O furacão Milton, que atingiu a Flórida em outubro de 2024, é considerado um dos mais devastadores da temporada. A tempestade, de categoria 5, trouxe ventos de mais de 250 km/h e uma perigosa tempestade de maré que chegou a 4,5 metros, principalmente nas regiões da costa oeste, como Tampa Bay. O furacão causou inundações graves, destruição de estruturas e evacuações em massa. O governador da Flórida declarou estado de emergência e milhares de pessoas deixaram suas casas em busca de refúgio seguro.
Além dos danos materiais, o impacto econômico é vasto, com grandes perdas esperadas nos setores de turismo e pesca, além dos danos ambientais nas áreas costeiras. O governo federal e a FEMA estão mobilizados para fornecer apoio às vítimas e coordenar a recuperação pós-desastre. Estima-se que o furacão Milton superará furacões anteriores em termos de custos de recuperação, dado o nível de destruição.
O furacão Helene, que atingiu a região semanas antes, já havia deixado sinais de alerta, mas Milton se mostrou ainda mais devastador. A previsão de intensas chuvas e tempestades adicionais acentua a preocupação com a recuperação da região. Além disso, aeroportos e estradas principais foram fechados para facilitar evacuações e operações de resgate. Embora as autoridades tenham garantido o fornecimento de combustível, os desafios de reabastecimento se tornaram uma preocupação à medida que as evacuações continuavam.
As previsões do Centro Nacional de Furacões apontam que Milton ainda pode causar mais destruição conforme avança para outras áreas do estado. As mudanças climáticas são vistas como um fator que está aumentando a intensidade e frequência dessas tempestades. As autoridades continuam alertando para a necessidade de preparação adequada para enfrentar fenômenos climáticos extremos como o furacão Milton.